Alguma vez sentiu dificuldade em explicar o que é o Reiki? Não está sozinho, mas descanse: é possível fazê-lo com clareza e simplicidade. Saber comunicar corretamente esta prática é um importante passo para a sua compreensão, divulgação e desmistificação.
O Reiki uma terapêutica cada vez mais popular mas, ao mesmo tempo, ainda não regulamentada, pelo que a sua comunicação assume uma importância particular.
Transmitir uma mensagem clara e esclarecedora sobre o que é o Reiki é promover a sua credibilização e correcta divulgação. Eis quatro aspetos a ter em conta ao explicar o que é o Reiki:
1. Domine o assunto
Sabe exatamente o que é o Reiki, como atua e para que serve? Antes de se aventurar em explicações, informe-se o mais possível junto de fontes credíveis.
Mesmo que tenha a intenção de guardar a sua prática só para si, ela ficará mais rica com essa nova informação. Além disso, conhecer diferentes perspetivas permitir-lhe-á construir a sua com mais clareza e comunicá-la mais facilmente.
Se sente que não domina o tema ou se simplesmente não tem o dom da palavra, pode sempre encaminhar o seu interlocutor para um bom livro ou artigo.
2. Seja objetivo
Sendo o Reiki uma prática subjetiva e pessoal, por vezes é possível confundir um pouco os limites entre a terapia e as experiências e convicções de cada um. Uma coisa é o que é o Reiki e outra o que o Reiki representa para si.
Muitas pessoas integram o Reiki na sua prática espiritual ou religiosa, podendo inadvertidamente passar a imagem de que o Reiki tem uma conotação religiosa, quando na verdade não o tem.
É útil transmitir as suas experiências com o Reiki, mas só depois de explicar com objetividade aquilo em que o método consiste. Dessa forma, o interlocutor vai poder distinguir o que é o conceito e o que é a sua experiência, e tirar conclusões devidamente fundamentadas.
3. Simplicidade e clareza em primeiro lugar
Como qualquer outra disciplina, o Reiki deve ser apresentado de forma simples e clara para ser compreendido. Lembre-se que não é possível dizer tudo de uma vez, por isso importa saber resumir e passar os factos mais relevantes.
Ao abordar muitos aspetos do Reiki em simultâneo ou seguindo um raciocínio demasiado elaborado, corre o risco de confundir o interlocutor ou de dar a impressão de que o Reiki é algo complicado e pouco credível.
Existem bons exemplos de explicação simples e breves, em obras de referência e mesmo online, como a da Associação Portuguesa de Reiki:
“O Reiki é uma terapêutica complementar e integrativa onde se depreende que um tratamento é realizado através de uma técnica de contacto leve, ou mesmo sem contacto (…). Esta técnica visa realinhar o fluxo de energia vital, trazendo equilíbrio energético ao corpo e uma sensação de bem-estar geral.”
Outro exemplo é o da Mestre de Reiki Pamela Miles, numa entrevista:
“O Reiki é uma prática terapêutica vibracional que promove o equilíbrio a todos os níveis – corpo, mente e espírito. Um tratamento de Reiki é conduzido através de um toque suave, não invasivo, sobre um recetor vestido.”
4. Crie pontes com o tema
Uma forma fácil de fazer compreender um conceito novo é relacioná-lo com algo que já é familiar ao interlocutor.
Atenda ao background da pessoa com quem está a falar e centre-se em aspetos do Reiki que se enquadram na sua experiência ou nível de compreensão (no caso das crianças, por exemplo), ou com os quais se pode identificar (ex.: redução do stress; desenvolvimento pessoal; carácter complementar e integrativo; presença nos hospitais e estudos científicos; bem-estar e apoio ao processo de cura; etc.).
É também importante saber ouvir: pode começar por perguntar o que a pessoa acha que é o Reiki e partir daí, esclarecendo ou corrigindo, sempre com base nos pontos anteriormente abordados.
Para ajudá-lo a estruturar o seu discurso, aqui fica também um resumo do que é e do que não é Reiki:
Acha que o Reiki está a ser bem comunicado em Portugal? O que pensa que pode ser melhorado? Conte-nos tudo nos comentários.
Deixe um comentário