Como um puzzle construído a duas mãos: a cooperação entre o Reiki e a Medicina já é uma realidade | Foto: pixabay

Terapias complementares e alternativas, como a Medicina Tradicional Chinesa ou o Reiki, começam a ganhar aceitação junto da comunidade médica pelo seu papel ao nível da prevenção da saúde e de auxílio na melhoria da qualidade de vida.

Os cuidados médicos são o primeiro passo para a manutenção da saúde, mas por vezes nem sempre é possível assegurar conforto, relaxamento e paz interior, de forma sustentada, em contexto clínico.

Estes factores são importantes para a redução do stress, medo e ansiedade associados à doença, sendo por isso benéficos para o processo de cura.

A cooperação entre o Reiki, assim como outras terapias complementares, e a Medicina é uma realidade cada vez mais global, com benefícios para os pacientes e para o próprio sistema de saúde.

O contexto mundial actual exige que cada vez mais se olhe para a saúde humana de todos os ângulos que compõem a sua experiência, como um todo, desde a saúde física à estabilidade mental e emocional, passando pelo contexto social e o desenvolvimento espiritual de cada um, com vista a um maior autoconhecimento.

Todos estes factores se inter-relacionam e influenciam mutuamente. O reconhecimento desta realidade leva a que cada vez mais exista abertura a modalidades que comprovadamente contribuam para um maior equilíbrio, relaxamento, aceitação e paz interior.

Colocar à disposição dos pacientes alternativas complementares seguras significa integrar estas disciplinas no processo terapêutico tradicional, o que exige cooperação e confiança mútua entre os profissionais de saúde e os terapeutas.

Nesse sentido, a obra “O Reiki e a Medicina Tradicional” de Oliver Klatt e Norbert Lindner expõe dez questões objectivas cujas respostas ajudam a estabelecer uma comunicação clara e eficaz com os profissionais de saúde sobre a integração do Reiki no contexto clínico:

1. Porque deseja oferecer Reiki num consultório médico?

2. Qual é, na sua opinião, a importância da Medicina Tradicional?

3. Que vantagens e desvantagens terá o médico na colaboração consigo?

4. Como imagina concretamente o trabalho de cooperação?

5. Como conheceu o Reiki e qual a motivação com que o pratica?

6. Qual é a sua experiência com o Reiki?

7. O que o capacita a trabalhar com pessoas doentes?

8. O que é o Reiki?

9. Qual é o efeito do Reiki?

10. De onde vem a energia do Reiki?”

Estas questões remetem para a importância de a interacção entre o Reiki e a Medicina ter como base:

  • O respeito pelo percurso de ambas as práticas e o reconhecimento da importância da Medicina por parte do terapeuta de Reiki;
  • Uma abordagem realista do que é o Reiki e como actua, com enfoque nos benefícios a nível emocional e psicossomático;
  • A experiência, ética e profissionalismo do terapeuta e a motivação certa para querer levar o Reiki à clínica ou hospital;
  • O domínio da informação relacionada com a interacção entre Reiki e Medicina (onde já acontece com sucesso, por exemplo) e dos moldes em que a parceria poderia decorrer;
  • Confiança pessoal no seu trabalho como terapeuta ou professor de Reiki.

Responder interiormente a estas questões, de forma clara e correcta, permite enquadrar o método Reiki à luz da realidade clínica e criar as condições necessárias para um diálogo mais produtivo entre os dois sistemas.

O livro “O Reiki e a Medicina Tradicional” lança um conjunto muito interessante de bases sobre esta temática.

A obra inclui também informação sobre estudos realizados sobre o Reiki, a experiência de Norbert Lindner como terapeuta de Reiki em contexto clínico e o testemunho de um médico que integrou esta e outras terapias complementares no seu percurso profissional.

 

Written by Reiki Studio