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No artigo anterior explicámos, em apenas 60 segundos, o que é o Reiki. Essa breve descrição já dá uma boa ideia do que é o método desenvolvido por Mikao Usui na década de 20 do século XX, mas importa também esclarecer o que ele não é.

O Reiki é uma terapêutica simples, segura e integrativa, que é frequentemente aplicada em complementaridade com outros sistemas e práticas.

Este facto, juntamente com outros mitos que por vezes vão surgindo, leva a que, por vezes, se perca um pouco a noção da fronteira do que é ou não Reiki.

Para que se sinta mais esclarecido, mostramos-lhe o que não é Reiki:

1. O Reiki não é uma massagem

Como se fala em colocação das mãos e relaxamento, muitas vezes o Reiki é percebido como uma espécie de massagem.

No entanto tal não é verdade: as mãos são colocadas suavemente sobre diferentes pontos do  corpo, ou mesmo a uma ligeira distância, onde permanecem paradas durante algum tempo a canalizar energia.

O receptor permanece totalmente vestido e não há qualquer tipo de pressão ou manipulação, nem toque em zonas sensíveis ou impróprias.

2. O Reiki não exige o uso de ferramentas como cristais, pêndulos, cores ou florais

Estes elementos pertencem a outras terapêuticas (cristaloterapia, radiestesia, cromoterapia e terapia com florais) e funcionam bem em complementaridade com o Reiki, mas importa sublinhar que não são parte integrante do sistema de Usui.

A prática do Reiki em si consiste na canalização de energia através das mãos.

No entanto, por se tratar de um método integrativo que visa à cura e ao bem-estar, é frequentemente utilizado em simultâneo com outras terapêuticas, desde que com o acordo e conhecimento da pessoa a tratar.

 3. O Reiki não é uma religião ou culto

O Reiki é um método de desenvolvimento pessoal e uma terapia complementar sem qualquer conotação religiosa.

Embora possuindo uma base filosófica, assente em cinco princípios, o Reiki não está ligado a nenhuma fé, aceitando praticantes de todas.

A prática do Reiki é livre, simples e universal, não visando à filiação a qualquer culto ou grupo de crenças.

Qualquer pessoa pode receber Reiki e formar-se para transmitir Reiki a si próprio e aos outros, independentemente da sua religião, idade ou estrato social.

4. O Reiki não substitui os cuidados médicos ou outras terapias

O Reiki é uma terapia complementar que visa revitalizar, harmonizar e equilibrar, não excluindo, em nenhum momento, os cuidados médicos ou outras terapias.

Pelo contrário, o Reiki actua juntamente com a Medicina e outros sistemas para potenciar o processo de cura e minimizar o desconforto provocado por alguns tratamentos.

É disso exemplo a crescente presença do Reiki em clínicas e hospitais, nomeadamente para aumentar a qualidade de vida de doentes oncológicos em tratamento nessas unidades, por exemplo.

 5. O Reiki não envolve diagnósticos ou promessas milagrosas de cura

Um bom terapeuta ou Mestre de Reiki não pode, em momento algum, aconselhar um cliente a deixar um tratamento médico, fazer diagnósticos sem competências para tal nem fazer promessas de cura imediata.

Ao profissional cabe integrar o Reiki no processo terapêutico do paciente, com ética e responsabilidade, e avaliar o resultado do seu trabalho à luz desse quadro.

Estes cinco pontos revelam bem a importância do seguimento dos mais estritos códigos de ética pelos Mestre e terapeutas de Reiki.

Eles são o rosto deste sistema e se exercerem o seu trabalho de forma correcta e transparente, vão permitir que ele seja cada vez melhor compreendido e que muitos dos mitos existentes se extingam.

No Reiki Studio Porto, seguimos o Código Deontológico desenvolvido pela Associação Portuguesa de Reiki.

 

Written by Reiki Studio