Um gira-sol voltado para a luz: tal como o sol, o Reiki ilumina e nutre | Foto: SAHMlovingit/Creative Commons

Se experimentou Reiki ou se é praticante, é possível que já tenha ouvido falar na “crise de cura” ou “reacção de cura”.

Este conceito descreve uma resposta catártica temporária que pode por vezes ocorrer a algumas pessoas na sequência de um tratamento ou iniciação de Reiki.

Pamela Miles, professora de Reiki norte-americana, oferece uma explicação clara e objectiva num conjunto de artigos da sua autoria sobre o que é a “crise de cura”.

Segundo escreve, “a crise de cura é entendida nas medicinas naturais como sendo um período de tempo geralmente breve durante o qual uma pessoa que inicialmente sentiu melhorias não se sente tão bem. Este período temporário ocorre antes de a melhoria estabilizar”.

A reacção de cura ocorre nas terapias complementares porque estas “não tratam a doença separadamente da doença. O objectivo da medicina natural é restaurar o equilíbrio de todo o sistema; problemas agudos e crónicos são tratados nesse contexto”, esclarece.

A professora norte-americana resume que “se uma crise de cura acontece, ocorre como consequência natural do fortalecimento dos mecanismos de auto-cura do corpo”, podendo durar entre algumas horas a um ou dois dias.

Mas porque é que a cura do organismo se manifesta através de sintomas menos positivos? Pamela Miles explica: “quando os mecanismos de auto-cura funcionam mais eficazmente, o sistema de desintoxicação também funciona melhor. Se o organismo está a desintoxicar mais rapidamente do que consegue libertar, pode haver um exarcebamento temporário dos sintomas. Esta condição termina mal o organismo se reorganiza, altura em que a pessoa se sente muito melhor”.

João Magalhães, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki, também dedicou um artigo a esta questão, onde a explica e desmistifica.

O Presidente da Associação Portuguesa de Reiki afirma no seu texto que “o Reiki é uma energia que trabalha em toda a nossa dimensão física, emocional, mental e espiritual, com o objectivo de atingirmos o equilíbrio e bem-estar. Após a sintonização  alguns alunos têm reacções de ‘Koten Hanno’, a crise de cura, um estado que o nosso corpo encontra para reencontrar o equilíbrio”.

Fases da Crise de Cura

Eis a sequência que, de acordo com Pamela Miles, caracteriza este fenómeno:

  • Melhoria inicial;
  • Agravamento temporário;
  • Estabilização da melhoria.

Sintomas da Crise de Cura

Segundo a autora, a crise de cura pode inserir-se em uma ou mais das seguintes categorias:

  • Letargia, fadiga;
  • Sentir que está a “chocar” alguma coisa;
  • Sintomas semelhantes aos da gripe;
  • Retorno de sintomas recentes;
  • Retorno de sintomas antigos.

João Magalhães refere também sintomas como “sonolência, vómito, diarreia, sensação febril, sensação de desatenção (ou “cabeça aérea”), irritação, necessidade de retiro, alergias, menos necessidade de dormir, entre outros.”

Os factos mais importantes a reter sobre esta questão, são: saber que apenas ocorre ocasionalmente a algumas pessoas, que se trata de um fenómeno breve e natural de harmonização do organismo e que será devidamente acompanhado pelo seu professor ou terapeuta durante esse processo.

 

Written by Reiki Studio